Segundo Maccoby e Jacklin (apud PAPALIA, 2000), muitas crianças tendem a imitar o que tem em seu ambiente, eles denominaram tais fatores de “imitação seletiva” onde se percebe a suscetibilidade influência da criança em seguir ordens de determinado meio de comunicação, no caso a televisão. A criança tem uma tendência a incorporar o que assiste na televisão e não consegue diferenciar, o real do imaginário.
A necessidade da criança de imitar, de se identificar e de se tornar igual aos outros é muito forte. E, cada vez mais, ela está exposta á mídia e aos meios de comunicação. O quadro se agrava com a fragilidade do posicionamento dos pais, que não assumem o lugar da autoridade. A criança hoje brinca pouco e isso é grave, pois ela poderia aprender muito com o brincar, que é uma forma de representar papéis da própria sociedade. (LANNA, 2007, p2).
Percebe-se que muitos pais pensando em dar o melhor para seus filhos, alguns com mais recursos enchem os filhos de brinquedos, roupas, e passeios. E colocam uma televisão na sala e outra no quarto da criança, tentando suprir a ausência. Mas se esquecem que as crianças precisam ter infância, que necessitam inventar, correr riscos, brincar e se encantar com a vida. Não entendem que estão criando um mundo artificial para as crianças. E que precisam ter limites e serem acompanhadas junto a programação assistida.
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