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terça-feira, 14 de junho de 2011

A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES


A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES.
                         

                            Barry (1994) ressalta ainda que as crianças, deverão ter muito bem estabelecidas, as horas que poderão ser dedicadas para assistir a televisão. Uma vez estabelecidos esses limites, deve-se sempre levar em consideração o “tempo familiar” dentro do tempo da criança de assistir seus programas, ou seja, a família assistindo junto a um programa. Deverá ser sempre um momento de discutir ou trocar idéias sobre os temas. (esporte, desenhos animados, ou novelas). Desse modo a televisão passa a ser uma experiência, compartilhada por toda a família.


...pode-se permitir que a criança escolha os programas que serão assistidos, a cada semana, essa escolha pode ser uma ocasião em que os pais participaram da tomada de decisões, não para imporem vontades, mas para ajudar a criança a optar por determinados valores. (BARRY, 1994, p.400).





                             Percebe-se que na citação o autor da uma importância na opinião da criança, dizendo que ela pode escolher os programas que serão assistidos no decorrer da semana, e a importância da participação dos pais nas decisões tomadas pelas crianças, e dos conteúdos apropriados para sua idade.


Se as crianças não têm recebido da família a educação que deveriam, isso se deve ao fato de que os pais também têm adotado no convívio com os filhos uma postura de deserção do seu papel. Eles têm preferido ser ‘amigos’ dos filhos a ser pai e mãe. (SAYÃO, 2004 apud GUIMARÃES, 2007, p. 26 e 28)


Percebe-se que a grande maioria dos pais trabalha fora, e se esquecem do seu papel de pai e mãe. Deixando a imposição de limite e educação para a escola, e assim não entrar em conflito direto com o filho.


A influência da televisão na educação exerce um grande impacto nas crianças. A psicóloga, conferencista e organizadora de programas de orientação a família ANNIE REHBEIN DE ACEVEDO, em seu livro disciplina sim, mas com amor diz.


                                      “Quanto menor for a criança, de mais limites ela necessita. A medida que cresce, as restrições diminuem, pois ela inteoriza o aceitável e o inaceitável”. (Acevedo, 2007).  


                             Percebe- se que a criança precisa de limites desde cedo, sendo assim quanto maior ela fica é mais fácil aceitar certos limites impostos pelos pais.


                             No livro de Augusto Cury Pais Brilhantes Professores Fascinantes (2008 p.18). Diz: A mídia descobriu, sem ter conhecimento cientifico que anunciar as misérias humanas fisga a emoção e gera concentração. De fato acidentes, mortes, doenças e seqüestros geram alto volume de tensão, conduzindo a um arquivamento privilegiado dessas imagens. Nossa memória tornou-se, assim uma lata de lixo. Não é a toa que o homem moderno é um ser intranqüilo, que sofre por antecipação e tem medo do amanhã.


                            Prepare seu filho para “ser”, pois o mundo o prepara para “ter”. (Cury 2008 p, 22). O autor refere-se que se os pais não ensinarem seus filhos a ter uma visão critica dos comerciais, dos programas de televisão, da discriminação social iram torna-se pressas fáceis do sistema predatório. O sistema por mais ético que ele pretenda ser, a criança é apenas um consumidor em potencial e não um ser humano.


                            Observa- se que os pais, acabam por abrir mão de seus sonhos e desejos, para realizarem os do filho. Muitas das vezes passam sem perceber, que as dificuldades não devem ser recompensadas com bens materiais. E assim perdem a auto-estima, o equilíbrio o norte que acreditavam existir em suas vidas. Deve se pensar que os desejos das crianças são ilimitados porque não levam em conta os aspectos da realidade.












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