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sexta-feira, 18 de maio de 2012

A importância da educação física.


Focado no processo de entendimento de como funciona o corpo considerando como unidade, cognitivo e motor indissociável. Por meio da análise histórica poderemos verificar em que momento houve uma preocupação com a compreensão da manifestação corporal e, e em outra época o corpo era fonte de castigo.

A importância do resgate histórico se faz pra compreenderemos como a disciplina de educação física inicialmente conhecida como ginástica foi introduzida no nosso sistema educacional.

 Faremos uma análise histórica sobre a manifestação corporal e como ela se desenvolveu nas mais diversas culturas, culminando com a cultura grega.

Após esse período fértil da motricidade humana, vem o império romano, e com ele inicia se um declínio a respeito da compreensão e utilização de nossa manifestação corporal. Após a idade média, com o renascimento o homem volta-se pra si e também para compreensão de nossa capacidade de movimento, chegando aos métodos ginásticos.

A ginástica teve sua incursão nos sistema escolar brasileiro na transposição da cultura européia para o Brasil. Com os jesuítas. No final dos anos de 1980 o filósofo português Manoel Sergio apresenta a motricidade humana enquanto a ciência que estuda o homem em movimento, e não o movimento do homem.

A questão histórica, que é o ponto principal busca apresentar um conhecimento necessário ao professor, pois se não conhecer o passado, o presente pode nos parecer sem sentido e com um futuro incerto.

 A compreensão dos processos históricos nos possilbilta compreender o porquê da necessidade da disciplina da educação física estar presente no contexto escolar e qual sua relação no processo de aprendizagem.

Toda ação feita pelo homem é entendida como ação motora e não simplesmente um gesto mecânico. Nos registros históricos podemos acompanhar o cuidado com as gerações passadas possuíam com o corpo e com suas capacidades.

 Vemos que no desenrolar da história, houve momentos em que a manifestação corporal foi suprimida e em outros momentos foi disseminada. Sobre isso Ramos (1983, p.15) relata que, sobretudo no mundo ocidental somos levados a afirmar que a prática dos exercícios físicos vem da pré-história.
 Oliveira (1983) aponta que o homem da pré-história também estava em uma situação de nomadismo e seminomadismo. Aos poucos esse sistema nômade foi mudando e o homem começou a dominar técnicas rudimentares como agricultura e a domesticação de animais.

 Em seguida, as pesquisas históricas nos apresentam a antiguidade Oriental como período fértil com relação à construção e estruturas de uma cultura motora.
Oliveira (1983, p.17) nos aponta quatro povos que mais se destacaram nesse aspecto; O Hindu, o Chinês, o Japonês e o persa.

Para oliveira (1983), os chineses foram os primeiros a racionalizar e entender o movimento humano como algo pensado e intencional e não puramente mecânico, dando lhe um forte conteúdo médico.

Na índia, o que se desenvolveu foi a ioga. Dentre todas as manifestações da cultura a ioga foi a que mais se destacou naquele povo.

O Japão assim como a china, possuía um entendimento de uma ginástica com fins terapêuticos e sabia que o exercício físico possibilita um melhor funcionamento ao organismo.

Os persas possuíam uma preocupação maior com a questão de guerra por viverem em uma região em que o problema de domínio da terra se prolonga até os dias de hoje.

 A cultura grega é o inicio da história da educação física, esta concepção de motricidade apresentada pelos gregos teve seu ápice com a ginástica e posteriormente com o desporto.

A educação física no Brasil enquanto disciplina escolar tinha como nomenclatura utilizada o nome como ginástica.
Assim, a educação física no contexto escolar e na construção de seu conhecimento apresentou novas abordagens pedagógicas que buscavam encontrar razões pra justificar sua presença na escola.

O movimento na educação infantil. O referencial curricular nacional para educação infantil (BRASIL, 2002),no capitulo destinado ao movimento humano, nos apresenta a importância desta dimensão humano pra o desenvolvimento de nossa cultura.

 Este documento oficial nos traz em seu texto, de uma maneira muito clara, o movimento humano sendo como inato do ser humano e que, em seu desenvolvimento, as crianças vão apulatinamente ampliando a sua motricidade e conjuntamente a sua relação com sua relação com sua realidade em um processo de interação.

O movimento humano, portanto e mais que simples deslocamento do corpo no espaço: Se constitui em uma linguagem que permite á crianças agirem sobre o meio físico e atuar sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo (BRASIL, 2002, p.15).

A imobilidade na escola, no sistema educacional brasileiro, principalmente na educação infantil, encontra uma diversidade de ações pedagógicas, que apresenta diferentes concepções em relação ao movimento humano. Uma destas concepções mais correntes é a de suprimir o movimento em favor da garantia de um ambiente com mais ordem e com uma harmonia, o que possibilitaria assim uma melhor condição de aprendizagem.

A educação física na educação infantil deve configurar como espaço em que a criança brinque com a linguagem corporal, utilizando se do movimento com o intuito de compreender o homem em movimento e não o movimento do homem.

O movimento na educação infantil deve ser trabalhado conteúdo de dinâmica lateral, o conteúdo ritmo e também o conteúdo jogo.
O processo metodológico deve servir como elemento integrativo da ação pedagógica em que o docente atue como mediador e o aluno como ator central da ação.

Na motricidade humana está inserida a cultura motora e da produção do homem dentro da cultura, como por exemplo, fazer o bolo, pentear o cabelo, pegar o ônibus, jogo de futebol realizar um movimento.

Pensar em motricidade humana é pensar em termos rigorosos e sistemáticos, e com visão de ampliação do campo de estudo.

A educação física, enquanto área de conhecimento na escola deve sistematizar situações de ensino e aprendizagem que garantam os alunos a apropriação da compreensão sobre o conhecimento que, para os alunos, são práticas e conceitos.

E muito comum vermos confusão a respeito dos jogos geralmente colocados na mesma categoria de brinquedos e brincadeiras, porém quando estruturarmos nossos conteúdos obrigatoriamente temos que saber a exata distinção entre eles.

Às vezes relacionamos os jogos e brincadeiras somente para educação infantil como se este assunto não possuísse uma seriedade, e que nos outros níveis de educação basca o jogo não pode ter espaço, pois este é um acampo de formação com conteúdos mais importantes.

Uma das características do jogo onde a criança representa e imita, mostra a independência da necessidade de um material. Portanto a criança trata o objeto envolvido no jogo como um instrumento uma oportunidade.

 O que importa para ela é o processo de construção do brinquedo, pois agindo no jogo com este material as possibilidades de construção e desconstrução ocorrerão em virtude do imaginário. A brincadeira refere se ao desempenho da criança na ação lúdica, ou seja, no momento de recreação.

 A diferença entre os termos reside entre o fato da palavra “jogo” comportar noção de aprendizado, de regras de 0objetivos definidos já a brincadeira não intenta alcançar objetivos pré - definidos sua finalidade principal é a diversão.

O brinquedo é entendido como objetos isto é um objeto que dá suporte a uma brincadeira e sua utilização pressupõe momentos lúdicos de livre manipulação. O brinquedo permite a criança à expressão de imagens conforme a sua realidade possibilita reproduzir o seu meio e expressar a realidade de um mundo imaginário.

Portanto é indispensável que um professor em sua ação pedagógica, ofereça oportunidade pra o aluno refletir sobre suas ações que saia os motivos de sua realização, que tenha sucessivas tomadas de consciência de sua motricidade e da importância da educação física para a nossa saúde e para o nosso corpo.






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