Focado no processo
de entendimento de como funciona o corpo considerando como unidade, cognitivo e
motor indissociável. Por meio da análise histórica poderemos verificar em que
momento houve uma preocupação com a compreensão da manifestação corporal e, e
em outra época o corpo era fonte de castigo.
A importância do
resgate histórico se faz pra compreenderemos como a disciplina de educação
física inicialmente conhecida como ginástica foi introduzida no nosso sistema
educacional.
Faremos uma análise histórica sobre a
manifestação corporal e como ela se desenvolveu nas mais diversas culturas,
culminando com a cultura grega.
Após esse período
fértil da motricidade humana, vem o império romano, e com ele inicia se um
declínio a respeito da compreensão e utilização de nossa manifestação corporal.
Após a idade média, com o renascimento o homem volta-se pra si e também para
compreensão de nossa capacidade de movimento, chegando aos métodos ginásticos.
A ginástica teve
sua incursão nos sistema escolar brasileiro na transposição da cultura européia
para o Brasil. Com os jesuítas. No final dos anos de 1980 o filósofo português
Manoel Sergio apresenta a motricidade humana enquanto a ciência que estuda o
homem em movimento, e não o movimento do homem.
A questão
histórica, que é o ponto principal busca apresentar um conhecimento necessário
ao professor, pois se não conhecer o passado, o presente pode nos parecer sem
sentido e com um futuro incerto.
A compreensão dos processos históricos nos
possilbilta compreender o porquê da necessidade da disciplina da educação
física estar presente no contexto escolar e qual sua relação no processo de
aprendizagem.
Toda ação feita
pelo homem é entendida como ação motora e não simplesmente um gesto mecânico.
Nos registros históricos podemos acompanhar o cuidado com as gerações passadas
possuíam com o corpo e com suas capacidades.
Vemos que no desenrolar da história, houve
momentos em que a manifestação corporal foi suprimida e em outros momentos foi
disseminada. Sobre isso Ramos (1983, p.15) relata que, sobretudo no mundo
ocidental somos levados a afirmar que a prática dos exercícios físicos vem da
pré-história.
Oliveira (1983) aponta que o homem da
pré-história também estava em uma situação de nomadismo e seminomadismo. Aos
poucos esse sistema nômade foi mudando e o homem começou a dominar técnicas
rudimentares como agricultura e a domesticação de animais.
Em seguida, as pesquisas históricas nos
apresentam a antiguidade Oriental como período fértil com relação à construção
e estruturas de uma cultura motora.
Oliveira (1983,
p.17) nos aponta quatro povos que mais se destacaram nesse aspecto; O Hindu, o
Chinês, o Japonês e o persa.
Para oliveira
(1983), os chineses foram os primeiros a racionalizar e entender o movimento
humano como algo pensado e intencional e não puramente mecânico, dando lhe um
forte conteúdo médico.
Na índia, o que se
desenvolveu foi a ioga. Dentre todas as manifestações da cultura a ioga foi a
que mais se destacou naquele povo.
O Japão assim como
a china, possuía um entendimento de uma ginástica com fins terapêuticos e sabia
que o exercício físico possibilita um melhor funcionamento ao organismo.
Os persas possuíam
uma preocupação maior com a questão de guerra por viverem em uma região em que
o problema de domínio da terra se prolonga até os dias de hoje.
A cultura grega é o inicio da história da
educação física, esta concepção de motricidade apresentada pelos gregos teve
seu ápice com a ginástica e posteriormente com o desporto.
A educação física
no Brasil enquanto disciplina escolar tinha como nomenclatura utilizada o nome
como ginástica.
Assim, a educação
física no contexto escolar e na construção de seu conhecimento apresentou novas
abordagens pedagógicas que buscavam encontrar razões pra justificar sua
presença na escola.
O movimento na
educação infantil. O referencial curricular nacional para educação infantil (BRASIL,
2002),no capitulo destinado ao movimento humano, nos apresenta a importância
desta dimensão humano pra o desenvolvimento de nossa cultura.
Este documento oficial nos traz em seu texto,
de uma maneira muito clara, o movimento humano sendo como inato do ser humano e
que, em seu desenvolvimento, as crianças vão apulatinamente ampliando a sua
motricidade e conjuntamente a sua relação com sua relação com sua realidade em
um processo de interação.
O movimento humano,
portanto e mais que simples deslocamento do corpo no espaço: Se constitui em
uma linguagem que permite á crianças agirem sobre o meio físico e atuar sobre o
ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo
(BRASIL, 2002, p.15).
A imobilidade na
escola, no sistema educacional brasileiro, principalmente na educação infantil,
encontra uma diversidade de ações pedagógicas, que apresenta diferentes
concepções em relação ao movimento humano. Uma destas concepções mais correntes
é a de suprimir o movimento em favor da garantia de um ambiente com mais ordem
e com uma harmonia, o que possibilitaria assim uma melhor condição de
aprendizagem.
A educação física
na educação infantil deve configurar como espaço em que a criança brinque com a
linguagem corporal, utilizando se do movimento com o intuito de compreender o
homem em movimento e não o movimento do homem.
O movimento na
educação infantil deve ser trabalhado conteúdo de dinâmica lateral, o conteúdo
ritmo e também o conteúdo jogo.
O processo
metodológico deve servir como elemento integrativo da ação pedagógica em que o
docente atue como mediador e o aluno como ator central da ação.
Na motricidade
humana está inserida a cultura motora e da produção do homem dentro da cultura,
como por exemplo, fazer o bolo, pentear o cabelo, pegar o ônibus, jogo de
futebol realizar um movimento.
Pensar em
motricidade humana é pensar em termos rigorosos e sistemáticos, e com visão de
ampliação do campo de estudo.
A educação física,
enquanto área de conhecimento na escola deve sistematizar situações de ensino e
aprendizagem que garantam os alunos a apropriação da compreensão sobre o
conhecimento que, para os alunos, são práticas e conceitos.
E muito comum
vermos confusão a respeito dos jogos geralmente colocados na mesma categoria de
brinquedos e brincadeiras, porém quando estruturarmos nossos conteúdos
obrigatoriamente temos que saber a exata distinção entre eles.
Às vezes
relacionamos os jogos e brincadeiras somente para educação infantil como se
este assunto não possuísse uma seriedade, e que nos outros níveis de educação
basca o jogo não pode ter espaço, pois este é um acampo de formação com
conteúdos mais importantes.
Uma das
características do jogo onde a criança representa e imita, mostra a
independência da necessidade de um material. Portanto a criança trata o objeto
envolvido no jogo como um instrumento uma oportunidade.
O que importa para ela é o processo de
construção do brinquedo, pois agindo no jogo com este material as
possibilidades de construção e desconstrução ocorrerão em virtude do
imaginário. A brincadeira refere se ao desempenho da criança na ação lúdica, ou
seja, no momento de recreação.
A diferença entre os termos reside entre o
fato da palavra “jogo” comportar noção de aprendizado, de regras de 0objetivos
definidos já a brincadeira não intenta alcançar objetivos pré - definidos sua
finalidade principal é a diversão.
O brinquedo é
entendido como objetos isto é um objeto que dá suporte a uma brincadeira e sua
utilização pressupõe momentos lúdicos de livre manipulação. O brinquedo permite
a criança à expressão de imagens conforme a sua realidade possibilita
reproduzir o seu meio e expressar a realidade de um mundo imaginário.
Portanto é
indispensável que um professor em sua ação pedagógica, ofereça oportunidade pra
o aluno refletir sobre suas ações que saia os motivos de sua realização, que
tenha sucessivas tomadas de consciência de sua motricidade e da importância da
educação física para a nossa saúde e para o nosso corpo.
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